Quénia . Eleição para a presidência, e para os orgãos locais, regionais e nacionais. Democracias que desunem.
Alfredo Maia - O presidente do Quénia Uhuru Kenyatta, terá vencido ontem as eleições, batendo novamente o seu rival histórico Odinga, numa luta renhida à qual se apresentaram pela última vez os 19,6 milhões de eleitores.
Apesar de ambos serem filhos dos fundadores da nação queniana, com a independência do Reino Unido em 1963 Jomo Kennyata, o 1º Presidente e Oginga Odinga, o 1º vice presidente, os dois principais candidatos são adversários renhidos tendo-se enfrentado nas presidenciais em 2013.
A pugna decorreu com relativa calma, mas temia-se que pudesse ser marcada por incidentes graves, por causa das alterações do sistema eleitoral e devido à ocorrência há dias, de um ataque a casa do vice presidente, cujo corpo apresentava sinais de tortura. A oposição tem acusado as hostes do presidente Kenyatta de prepararem uma fraude eleitoral cujo processo foi muito participado, uma acusação idêntica à que ele próprio fez em 2007. Nessa altura, o Quénia com tradição de estabilidade e tranquilidade eleitoral, mergulhou em confrontações politicas e etnicas. em dois meses morreram 1100 pessoas e seis mil foram deslocadas.
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