sexta-feira, 14 de julho de 2017

e enquanto procurava  a rave sentia-se em methamorphose. "Pensa em amigo" dissera-lhe um padre, "por cima das estrelas há um céu". Ela procurava correr entre a multidão e ocupar um 4 num hotel no caso da transformação ocorrer, não magoar ninguém. Sentia as frequências da Lua Cheia... lembrava-se ao acaso quando comprava heroína e o dealer lhe entregava terra. O povo impedia-a de se mover. Estava em pânico À medida que os beats dos camioes que saiam estrondosamente, caiam, as orelhas de lobisomem pareciam crescer. Recusavam-lhe quartos até que entrou num, passando toda a noite acordada. Era um feitço medieval da igreja católica, como sempre supusera sempre que lhe vinha à mente a palavra lobisomem. Abstracção exigia-se. Teria de desconstruir até à Inexistência ou o facto da sua inteligência não lhe permitir acreditar nisso bastaria? a Lua Cheia estava agora num patamar diferente de realidade. A janela aberta deixava entrar anéis de Luz. A noite foi cheia de sustos que só terminaram quando os separatistas vascos interferiram. Caminhou até ao espelho. "Eu sou Carla e tenho consciência de Humano Eu sou Carla e tenho consciência de Humano" repetiu até à exaustão. Suspirava agora. Havia brilho por todo o lado, ouvia-se EUskara durante o pequeno almoço. Já podia seguir caminho. Saíra do hotel e enfiara-se no bus para regressar a casa. De repente, o subconsciente atacado por uma musica infantil comunista ... recordava se agora dessa música que lhe aparecia em distorção, como se tudo fosse emitido em frequência.... Surgiu-lhe a imagem de uma amiga não se tocaram, ao contrário do que havia acontecido no Liechensteing, na sua desconstrução do Universo. O pensamento processava assustadoramente rápido levando tudo até ao Nada. Havia parado na palavra "Sentimento" quando desnuda da cinta para cima lhe surgira uma amiga que a tocara. Uma fotogragia psicadélica gigante. cor de laranja. "O ruído parou".

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